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Festival traz reflexões indispensáveis para os aficionados por pensar futuros

I

caleidoscópio

Como o título já diz, este post traz duas sugestões imperdíveis para os aficionados por pensar futuros. A primeira delas é o painel “Novas formas de pensar para tempos incertos”, de Silvio Meira, cientista, professor e empreendedor brasileiro, e Martha Cotton, diretora administrativa e líder global de pesquisa de design da Fjord / Accenture. A conversa integrou a programação do Festival Oi Futuro, Instituto de Inovação e Criatividade da Oi, realizado digitalmente nos dias 23 e 24 de julho.


Durante o painel, Silvio fez um breve resgate da nossa história no Planeta e da nossa participação na extinção de outras espécies. Também abordou as ondas de globalização que vêm impactando o mundo desde 7400 anos atrás, quando surgiram as primeiras cidades. O apanhado histórico foi o fio condutor que nos trouxe ao momento presente e nos levou a reflexões sobre os grandes desafios da atualidade, como a crise climática global.


Retomando a história das cidades e das imensas crises que passaram até aqui, Silvio afirma que precisamos redesenhar o pensamento. Para o professor, “Design Thinking, em última análise, quer dizer desenhar sistemas, desenhar cultura, descrever sistemas, é uma transformação no espaço imaterial, do pensamento que é fundamental que seja amplo e global de como é que nós reordenamos, como nós rearticulamos e redesenhamos esse superorganismo chamado humanidade”.


Silvio pondera, também, sobre a necessidade de nos enxergarmos como seres interdependentes no que diz respeito às estruturas globais de articulação econômica, de saúde, de transporte, de tudo. Um pensamento que exige cooperação, colaboração e é fundamental para a nossa sobrevivência.


A segunda sugestão é o painel “Arte e a Reinvenção da Realidade”, com Roberto Guimarães e Marcello Dantas.


Entre tantas questões, o painel aborda a necessidade de entendermos que não vamos voltar à nossa existência anterior tal como ela era. Será necessário que nos reiventemos e inventemos um caminho para sair desta sensação de hiato que vivenciamos. Estamos exatamente no meio entre o antigo e o novo e temos aí uma grande oportunidade para construirmos os caminhos que queremos seguir.


“Incerteza é um dos potenciais mais transformadores que existe. É a mesma coisa que pode te permitir atravessar a rua e ser atropelado e morrer. Ou abrir a porta da sua casa e encontrar o amor da sua vida. A arte sabe lidar com a incerteza. Parte poética da arte é gerar a dúvida... Temos aqui um momento muito especial. Por outro lado, precisamos de ferramentas para chegar do outro lado.” Marcello Dantas, diretor artístico e curador brasileiro.


Vale a pena acompanhar o vídeo e ler ou reler nossos posts para entender a interconexão entre os temas que abordamos e a urgência de se criar um novo futuro.



Com uma série de especialistas das mais diversas áreas dispostos a debaterem o amanhã que queremos criar juntos, o Festival Oi Futuro se voltou para o contexto atual e colocou nosso estilo de vida em revisão, enfatizando as incertezas que temos quanto ao que está por vir. “Parece que o futuro é uma visita que chegou sem avisar e nos convidou a refletir: qual será a parte que nos cabe nesse novo mundo onde todos precisam caber?”. Vale a pena ver os painéis.


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